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O blogue Hora da Terra - HT - é um blogue promotor de informação na área da Biologia e da Geologia. É uma iniciativa da professora Carla Corceiro de Ciências Naturais da ESCOLA BÁSICA ANTÓNIO GEDEÃO do Agrupamento de Escolas a Sudoeste de Odivelas. O HT pretende dar a conhecer notícias da atualidade biogeológica e divulgar o boletim biogeológico da escola, assim como uma série de atividades que se realizam ao longo do ano letivo pelo Clube de Geologia "Hora da Terra".
sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Vénus pode ter vulcões ativos. A confirmar-se, é o único planeta além da Terra
Observador
Eduardo Caetano, 04 jan 2020, 15:52
Vénus pode ser o único planeta principal, além da Terra, a ter vulcanismo ativo na atualidade. Getty Images
Cientistas cruzaram dados de laboratório com medições de uma sonda da ESA (Agência Espacial Europeia) e descobriram que Vénus pode ter vulcões ativos como a Terra. Lava pode ter poucos anos, sugere estudo.
Uma
equipa de astrofísicos diz ter encontrado provas científicas de que há vulcões
ativos na superfície do planeta Vénus. O estudo, publicado esta sexta-feira, 04
de janeiro, na revista científica Science Advances, é da Universities
Space Research Association, uma associação privada de universidade com
programas de investigação na área do espaço.
A confirmarem-se estes dados, Vénus é o único planeta principal
além da Terra a ter vulcanismo ativo na atualidade. Entre as luas do Sistema
Solar, só mesmo Io, um satélite natural que orbita Júpiter, tem vulcões que
expelem lava vinda de uma camada magmática debaixo da superfície do corpo
celeste. Marte também já teve vulcanismo ativo — é aqui que fica o maior vulcão
do Sistema Solar, o Monte Olimpo, com 27 quilómetros de altura — mas cessou há
milhões de anos.
Segundo
um artigo de divulgação do estudo publicado na página Phys.org, os cientistas
recriaram a atmosfera de Vénus em laboratório para descobrir como é que os
minerais reagem às características do planeta. Foi assim que descobriram que a
olivina, um mineral que existe em abundância na rocha magmática basalto, se
exposta a temperaturas de 900ºC durante até um mês, fica revestido em poucas
semanas por magnetite e hematite, minerais ricos em óxido de ferro e com uma
cor vermelha muito escura que são difíceis de detetar.
Depois,
os investigadores compararam esses resultados com os dados obtidos ao longo dos
anos pela sonda Venus Express, desenvolvida pela Agência Espacial
Europeia para a sua primeira missão espacial ao planeta. Essa sonda detetou
sinais de olivina na superfície de Vénus, indicando que ela se devia ter
formado há muito pouco tempo — ou então já estaria “escondida” pelos minerais
escuros que a sonda não consegue encontrar.
Esta sugestão, aliada ao facto de os investigadores já terem
encontrado altas emissões de luz visível e próxima do infravermelho em vários
locais da superfície venusiana em 2010; e de atmosfera de Vénus ser muito rica
em dióxido de enxofre — um produto das erupções vulcânicas —, levou esta equipa
a sugerir que os “fluxos de lava em Vénus são muito jovens” e que podem ter
“apenas alguns anos de idade”.
Segundo Justin Filiberto, o cientista que liderou esta
investigação, “se Vénus for realmente ativo hoje, seria um ótimo lugar para
visitar e entender melhor o interior dos planetas”. “Poderíamos estudar como os
planetas arrefecem e porque é que a Terra e Vénus têm vulcanismo ativo, mas
Marte não”, justificou.
Hora da Adivinha Geológica 19/20 - 4
Hora da Adivinha Geológica 19/20 - 4
Chegou a hora de mais uma adivinha geológica. Confere o resultado e o vencedor da adivinha anterior e tenta a tua sorte neste novo desafio.
Chegou a hora de mais uma adivinha geológica. Confere o resultado e o vencedor da adivinha anterior e tenta a tua sorte neste novo desafio.
Sismo de magnitude 7,7 nas Caraíbas. Afastado perigo de Tsunami
JM
Madeira
Artigo
| 28/01/2020 21:47
Um
sismo de 7,7 no mar das Caraíbas, levantou esta terça-feira um alerta de
tsunami que foi afastado pouco depois. O sismo foi sentido até em Miami, nos
Estados Unidos.
O
Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) deu conta de um sismo de magnitude
7,7 na escala de Richter, com epicentro no mar das Caraíbas, a 125 quilómetros
da cidade de Lucea, na Jamaica.
O
sismo ocorreu às 14h10 (hora local, 19h10 em Lisboa) desta terça-feira (28 de janeiro), a uma
profundidade de 10 quilómetros e a uma distância equivalente das costas
marítimas do sudeste de Cuba (80 km) e do extremo noroeste da Jamaica (125 km).
O
USGS deu conta de relatos de pessoas que sentiram o sismo no centro de Miami,
nos Estados Unidos, onde alguns edifícios foram evacuados. As autoridades
locais anunciaram a criação de centros de resposta ao incidente.
O
centro de alertas de tsunami PTWC dava indicação de que seria possível a
chegada de ondas de até um metro de altura acima do nível da maré nas costas de
Belize, Cuba, Honduras, México, Ilhas Caimão e Jamaica. Porém, pouco mais de
uma hora depois, o alerta foi levantado, tendo o risco de tsunami diminuído.
Sismo mata pelo menos 35 pessoas na Turquia
Sismo mata pelo menos 35 pessoas na Turquia - 24 janeiro
Abalo foi sentido a mais de mil
quilómetros de distância do epicentro, em vários países europeus e do Médio
Oriente.
PÚBLICO
24 de Janeiro de 2020, 18:49 atualizado a 25 de Janeiro de 2020, 17:06
Sismo teve magnitude estimada de 6,8 na escala de Richter LUSA/STR
Pelo menos
35 pessoas morreram depois de um sismo de magnitude estimada entre 6,8 e
6,9 graus na escala de Richter que atingiu a região oriental da Turquia
por volta das 20h55 locais (17h55 em Portugal continental) desta sexta-feira. O
balanço atualizado de vítimas foi feito pela proteção civil turca este domingo,
embora prossigam ainda os trabalhos de resgate para salvar pessoas que se
encontrem debaixo dos escombros.
O forte
abalo, com epicentro na província de Elazig, a 218 quilómetros da cidade
de Gaziantep, foi sentido em vários países da Europa e do Médio Oriente,
incluindo a Grécia, Bulgária, Rússia, Geórgia, Arménia, Chipre, Síria, Líbano,
Israel, Iraque, Irão e Egipto.
Para além
das 35 mortes confirmadas, há registo de mais de 1600 feridos e de várias
pessoas desaparecidas entre os escombros das suas casas. Os feridos foram
atendidos em hospitais da zona, permanecendo uma centena em tratamentos e,
destes, cerca de 30 nos cuidados intensivos.
A imprensa
turca divulgou imagens de danos consideráveis em zonas urbanas da região,
nomeadamente na cidade de Elazig, onde vários prédios ruíram. Também há registo
de mortes e de danos graves na província de Malatya.
Várias
equipas de resgate de regiões vizinhas foram enviadas para as áreas
mais afetadas, e a proteção civil turca trabalhou durante a noite de
sexta-feira debaixo de holofotes, e o mesmo se passou durante este sábado e
domingo. As equipas de salvamento trabalham desde a altura em que se registou o
sismo para retirar as pessoas dos escombros, tendo já conseguido resgatar 45.
Entre os resgatados encontrava-se uma criança de dois anos e meio que foi
retirada das ruínas da sua casa, 24 horas depois do abalo, tendo a sua mãe sido
recuperada quatro horas mais tarde, estando ambos bem.
Contudo,
mais de 36 horas após o terremoto, e como as temperaturas a descerem até aos
-10°C à noite, as esperanças de serem encontrados sobreviventes vão diminuindo.
O ministro
da Defesa, Hulusi Akar, afirmou que as tropas turcas estão prontas a
ajudar em caso de necessidade. Já o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse
através do Twitter que todas as medidas de segurança estavam
a ser ativadas para “garantir a segurança dos cidadãos”, acrescentando que os
ministros do Interior, da Saúde e do Ambiente foram enviados para a província
de Elazig.
Tanto as
forças armadas turcas como organizações civis de assistência humanitária já
decretaram o envio de meios para a zona. O maior desafio neste momento é posto
pelo facto de milhares de pessoas não poderem voltar às suas casas em
segurança, uma vez que os edifícios podem ter ficado seriamente danificados. As
temperaturas médias de Janeiro no Leste da Turquia descem a valores negativos
durante a noite. A prioridade é, por isso, a disponibilização de tendas, camas
e mantas. Segundo as autoridades, mais de 15 mil pessoas estão alojadas em
ginásios e escolas, e mais de 5000 tendas foram montadas na cidade para
acomodar os habitantes.
Elazig fica
a cerca de 750 km a leste da capital do país, Ancara. A Turquia situa-se na
confluência de várias placas tectónicas e é por isso um país com elevada
atividade sísmica. Em Agosto de 1999, um abalo com epicentro a sul de Istambul
matou mais de 17 mil pessoas. Em 2011, 523 pessoas morreram noutro sismo na
cidade de Van, a cerca de 100 quilómetros a norte de Elazig.
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