terça-feira, 13 de novembro de 2018

"Um passado catastrófico" - Terra viva 4




Vestígios de grandes derrames de lava em todo o planeta são evidências de um passado em que a atividade vulcânica foi muito mais abundante e extensa. O impacto ambiental, climático e geográfico destas gigantescas erupções produziram mudanças profundas que transformaram a Terra para sempre. Neste documentário podemos visionar paisagens vulcânicas da Islândia como colunas de basalto, cones vulcânicos, campos de lava, mantos de lava, escoadas lávicas, praias de areia negra (sedimentar resultante do basalto) e até túneis provocados pelo avanço do fluxo de lavas.

domingo, 11 de novembro de 2018

A Terra ‘tremeu’ - Baixar, Proteger e Aguardar

A Terra ´tremeu´ - Baixar, Proteger e Aguardar

A terra ‘tremeu’ a 5 de novembro, exatamente às 11h05, e a Câmara Municipal de Odivelas associou-se, mais uma vez, à Autoridade Nacional de Proteção Civil para promover o exercício público de sensibilização para o risco sísmico, que aconteceu a nível nacional.
De forma a marcar a participação da Autarquia, o Vereador da Proteção Civil, João Paulo António, marcou presença na Escola Básica António Maria Bravo, em Odivelas, onde cerca de 200 crianças participaram no exercício nacional e, ao toque, baixaram-se, protegeram-se e aguardaram as instruções para sair em segurança do edifício. O sismo não foi, felizmente, verdadeiro, mas serviu para capacitar os participantes das medidas preventivas e dos comportamentos de autoproteção a adotar antes, durante e depois de um sismo.

A acompanhar o Vereador, estiveram o Comandante da Esquadra de Odivelas da PSP, Tiago André, o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Odivelas, Fernando Santos, e a Coordenadora da escola, Helena Gonçalves.

domingo, 4 de novembro de 2018

Artigo "Rocha"

REVISTA DE CIÊNCIA ELEMENTAR - CASA DAS CIÊNCIAS Vol6/N2

Rocha
A. M. Galopim de Carvalho
Universidade de Lisboa

O que é importante dizer sobre as rochas
Rochas e pedras são a mesma coisa? Praticamente, a resposta é sim. Pedra é aquilo que se apanha do chão para dar uma pedrada.
Qualquer pessoa, mesmo a menos letrada, dirá que as pedras:

  • não são fabricadas ou feitas por gente (a ciência diz que são entidades naturais);
  • que não se amolgam (a ciência diz que são rígidas);
  • que geralmente não se esboroam nem se esfarela (a ciência diz que são coesas);
  • que fazem mossa onde quer que batam (a ciência diz que são duras).
Para o cidadão comum, pedra (do grego pétra) é, pois, uma entidade natural, rígida, coesa e dura, que se apanha do chão.

Apanhamos uma pedra do chão, mas, quando estudamos, falamos quase sempre de rochas. Num modo de falar corrente, podemos dizer que as pedras são bocados de rocha.
Todos falamos de rocha como sinónimo de pedra, com base num conhecimento comum, empírico, vulgar, ligado à experiência quotidiana mesmo do mais iletrado dos cidadãos. Dizemos rochedo quando o afloramento de rocha é grande e apelidamos de rochoso um terreno com a rocha à vista. Rocha é um galicismo que, entre nós, se sobrepôs ao termo “roca”, bem mais antigo, talvez pré-romano. Cabo da Roca, ou “Focinho da Roca” no dizer dos homens do mar, deve o seu nome a esta versão arcaica da palavra rocha.
O conceito atual de rocha e os vários conhecimentos com elas relacionados percorreram uma caminhada tão longa quanto a do Homo sapiens, caminhada de que temos testemunhos na Pré-história e variadíssimos relatos escritos desde a Antiguidade.
Na sua gíria própria, entendível entre pares, os profissionais falam de rochas, dizendo que são sistemas químicos, mono ou polifásicos (ou seja, com um ou mais minerais), resultantes do equilíbrio termodinâmico atingido pelos seus constituintes em determinados ambientes. Entendendo-se por constituintes os elementos químicos incluídos nos respetivos minerais.
Por outras palavras, acessíveis ao comum das gentes, pode, então, dizer-se que as rochas são corpos naturais formados por associações mais ou menos estáveis de minerais compatíveis entre si e com o ambiente onde foram gerados e que são elas, as rochas, que constituem a capa rígida da Terra que, por essa razão, recebeu o nome de litosfera (FIGURA 1).


FIGURA 1. Modelado Granítico na Serra da Estrela. (fonte: banco de imagens da Casa das Ciências)

Antes de prosseguir esclareça-se que, no jargão próprio da mineralogia e da geoquímica, os minerais são considerados fases, no sentido físico-químico da palavra. Com efeito, neste sentido, uma fase é uma porção de matéria química e estruturalmente homogénea, e, uma qualquer espécie mineral, é isso mesmo.

Por convenção na sistemática em sedimentologia, entre as rochas sedimentares cabem certos materiais não consolidados como os barros, as areias soltas, as cascalheiras e ainda outros, de natureza não mineral, como os carvões fósseis e o petróleo (óleo de pedra). Chamar rochas ou pedras a estes materiais, às vezes tão afastados da imagem vulgar de “coisa dura, rígida e coesa”, decorre do conceito geológico de rocha, no qual se inclui o modo de ocorrência e o respetivo processo de formação (petrogénese).
A mecânica das rochas (disciplina que estuda certas propriedades das rochas como resistência ao esmagamento, à tração, à torção, à flexão, porosidade, permeabilidade e outras) define-as como entidades sempre rígidas e coesas e duras, como também se diz, vulgarmente, com capacidade de suportar cargas e que, na eventualidade de terem de ser escavadas ou removidas, há que usar tecnologias com explosivos. Este conceito corresponde, aliás, à ideia mais divulgada de rocha, como atrás se referiu. É o bedrock dos autores ingleses.


FIGURA 2. Processo de meteorização física, essencialmente por corrosão eólica, em rochas sedimentares (arenitos). (fonte: banco de imagens da Casa das Ciências)

Além das muitas que conhecemos na Terra, já estudámos rochas do nosso satélite natural, nomeadamente, basaltos e anortositos trazidos da sua superfície. Mercúrio, Vénus e Marte são também planetas rochosos e igualmente rochosos ou pedregosos são ainda os núcleos dos cometas e muitos dos asteroides, de que temos conhecimento pelos meteoritos caídos na Terra.
Quando se apelidam as rochas de magmáticas, sedimentares (FIGURA 2) ou metamórficas não se está apenas a rotulá-las para efeitos de arrumo ou arquivo, muito menos se estão a criar novos vocábulos para sobrecarga dos estudantes ou do cidadão em geral. Estes adjetivos acrescentados à palavra rocha informam, de imediato, sobre a sua origem:
  • magmática ou sedimentar, qualquer delas em resultado de processos naturais fáceis de entender;
  • metamórfica, em consequência de um outro processo, muito menos ao alcance da vivência do vulgo, mas que se explica sem grandes dificuldades.
Apelidam-se de metamórficas as rochas que, posteriormente a uma primeira formação, como magmáticas ou sedimentares, foram submetidas a pressões e/ou a temperaturas, no interior da crosta, que lhes modificaram, a composição e/ou a textura.
Foi através do estudo das rochas que desvendámos o essencial dos acontecimentos geológicos que marcaram a história deste «Planeta Azul», no qual a vida encontrou condições para despertar e onde evoluiu ao ponto de se interrogar sobre essa mesma história.
Os conhecimentos diretos, de que hoje dispomos, relativos às rochas da Terra limitam-se aos que se obtêm pelo estudo das que afloram à superfície, das recolhidas em dragagens nos fundos marinhos e das retiradas da profundidade, quer em minas, quer através de sondagens. Esta profundidade, que não excede 3 km, no primeiro caso, e 11 km, no segundo (na península de Kola), pode considerar-se insuficiente, se comparada com as três a quatro dezenas de quilómetros de espessura média da crosta continental.
É já muito o conhecimento que temos desta capa (a crosta ou crusta, como alguns dizem e escrevem) mais superficial do nosso planeta. Temo-lo através das rochas que constantemente vemos e pisamos, muitas delas geradas em zonas profundas, trazidas à superfície pelos enrugamentos de origem tectónica, geradores das montanhas, e, subsequentemente, postas a descoberto pela erosão.
Outras rochas próprias de muito maiores profundidades, inclusive do manto inferior, como é o caso dos xenocristais e dos xenólitos (do grego xenos, estranho, e lithos, pedra), isto é, cristais e fragmentos de materiais líticos gerados nessas regiões e que ascendem à superfície, na sequência de atividade vulcânica, englobados ou encravados nos produtos magmáticos que ali se formaram ou por ali passaram. Na ilha da Madeira, por exemplo, são frequentes os xenólitos olivínicos que ascenderam até à superfície no seio das lavas envolvidas no processo vulcânico que originou esta e muitas outras ilhas.
As rochas a que temos acesso mais ou menos direto representam uma parcela importante da diferenciação da Terra e, à semelhança da água, do ar e dos seres vivos são o resultado de imensas transformações, numa vasta e complexa rede de inter-relações ocorridas ao longo dos tempos neste «planeta vivo», pleno ainda de energia interna (sob a forma de calor) a que se adiciona toda a que lhe chega do exterior, isto é, a radiação solar. Como escreveu Maurice Mattauer, “as pedras nascem, vivem e morrem; como nós; elas têm uma idade e uma história”.
Petrologia e litologia são duas disciplinas que estudam as rochas ou as pedras. Se bem que os étimos petra (latim) e lithos (grego) sejam sinónimos, petrologia e litologia encerram conceitos diferentes, ainda que relacionados entre si.

  • A petrologia é um ramo da geologia com dimensão de ciência, de vastos recursos nos campos da física, da química e, naturalmente, também, da matemática, em busca do conhecimento da origem, natureza, constituição e evolução da Terra no âmbito do Sistema Solar e do Universo.
  • A litologia, outro ramo da geologia, é habitualmente entendida como a disciplina que estuda as rochas num campo prático. Serve a geologia de engenharia, tendo em vista a implantação de grandes edifícios e outras obras volumosas, cujas fundações exigem o conhecimento dos terrenos. A litologia dá igualmente respostas à pedologia (o estudo dos solos) e à indústria extrativa de rochas ornamentais, usadas na arquitetura, na cantaria ou na estatuária, e de rochas industriais, exploradas como importantes matérias-primas para a construção civil, a cerâmica, o vidro, o cimento, a cal e a indústria química.





sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Artigo "Dunas litorais"

REVISTA DE CIÊNCIA ELEMENTAR - CASA DAS CIÊNCIAS Vol6/N3

Dunas litorais
A. M. Galopim de Carvalho Universidade de Lisboa

As edificações dunares não são exclusivas dos desertos de areia. Existem nas orlas litorais anamórficas, em qualquer latitude, sempre que a extensão do areal da praia, a seco, seja suficiente, e haja vento soprado do lado do mar.
Nas praias, os ventos dominantes, quando animados de energia suficiente, varrem-lhes as areias com as quais alimentam as acumulações dunares, fazendo-as progredir para o interior, invadindo as terras de cultivo, sendo conhecidas velocidades de progressão dunar na ordem dos 25 m/ano. Desde que a topografia o permita, as dunas assumem grandes extensões, no geral, paralelas à costa, constituindo cordões que, por vezes, se alargam alguns quilómetros para o interior, podendo atingir alturas na ordem da centena de metros, como é o caso da duna do Pilat (114 m), a sul de Arcachon, na costa das Landes (França), onde o complexo dunar litoral tem mais de 225 km de comprimento por 5 km de largura. Em Portugal, as dunas litorais, também conhecidas por medos ou medões, alongam-se, com interrupções, entre Espinho e Vila Nova de Milfontes, na costa ocidental, e na orla algarvia.
Nas dunas litorais trava-se um confronto constante entre a progressão da areia e a ocupação vegetal que se lhe opõe. Por falta de alimentação (na praia), ou quando a velocidade do vento abranda e, portanto, a sua capacidade de transporte diminui, a vegetação inicia a sua fixação e tende a alastrar, o que constitui um entrave à deflação (ação de varrimento pelo vento), incrementando-se a ocupação vegetal, até que a duna se fixa. Pelo contrário, nas áreas mais expostas às ações do vento e desde que haja areia disponível, a sua constante movimentação não permite a fixação das plantas e a duna cresce e progride. A duna litoral é, pois, uma entidade instável, onde as ações  (do vento e da vegetação) se neutralizam, e que oscila em função das variações ocasionais, resultando numa fronteira natural entre a praia e o interior. O Homem pode intervir na deslocação desta fronteira, a seu favor, através de artifícios vários. Para além de fornecer madeira, sobretudo para a construção naval, o pinhal de Leiria (plantado muito antes do tempo do rei D. Dinis e destruído em 2017 por incendiários criminosos), conteve a progressão dunar para o interior.
Habitualmente, por desconhecimento ou por negligência, o homem intervém neste equilíbrio, com consequências adversas para o ambiente natural, a médio ou a longo prazo, sempre lesivas dos seus interesses.  A extração de areias nas praias ou nas dunas, a implantação de construções nestes edifícios móveis ou o trânsito de pessoas e viaturas são causas de situações indesejáveis, frequentemente noticiadas e documentadas por convincentes imagens televisivas.
As dunas litorais, uma vez que são alimentadas pelas areias das praias, têm, em princípio, composição muito semelhante à destas, apresentando, todavia, melhor calibragem. Por outro lado, a composição mineralógica evidencia seleção gravítica, pois, face ao soprar do vento, vão ficando para trás os grãos de areia das espécies mais densas, que permanecem na praia como concentrados residuais do tipo “placer”. É o que acontece, nomeadamente na praia de São Torpes, a sul de Sines, localmente enriquecida em ilmenite e magnetite, dois minerais adjetivados de “pesados”, provenientes da erosão de rochas ígneas básicas do maciço magmático de Sines (gabro, diorito e sienito), parcialmente exposto à erosão subaérea e à das vagas no litoral. Assim, a areia das dunas é essencialmente constituída pelos minerais ditos “leves” (maioritariamente quartzo e algum feldspato) a que se associa uma certa percentagem de bioclastos (grãos mais ou menos rolados de fragmentos de conchas) de natureza calcária. O transporte pelo vento, dito eólico (de Éolo, deus grego dos ventos),  faz  com que os grãos de quartzo da areia subtraídos à praia choquem entre si, despolindo a superfície.
Em dunas com 1 a 2 milhões de anos, estes bioclastos são total ou parcialmente dissolvidos por ação da água das chuvas (ricas em dióxido de carbono), que percorre o interior do corpo dunar, caracterizado por elevada porosidade. O carbonato de cálcio resultante dessa dissolução reprecipita depois, contribuindo, juntamente com outros fatores, para a cimentação dos grãos de areia. Formam-se, assim, dunas consolidadas ou dunas fósseis, em que os grãos se encontram colados uns aos outros através de uma película calcária que os envolve. Perto de Lisboa, em Oitavos, entre Cascais e o Guincho, encontra-se uma esplêndida duna consolidada, escavada do lado virado a leste, permitindo a observação de pormenor da estratificação entrecruzada, do carácter poroso e da deficiente consolidação desta rocha. Outras dunas consolidadas estão parcialmente conservadas na nossa costa, no Magoito e entre Sines e Porto Covo. A ilha do Pessegueiro é formada por dunas consolidadas, e o forte em ruínas, que lhe fica em frente, foi construído com blocos desta rocha.
A ilha de Porto Santo, na sua parte central, está coberta por uma formação arenosa transportada eolicamente para norte, a partir do areal da praia, a sul (FIGURA 1). Estes eoleanitos, assim se podem chamar, em virtude do agente que os transportou, são constituídos por areias calcárias essencialmente biogénicas, geradas numa plataforma carbonatada, que aí se desenvolveu no Miocénico, em condições de clima mais quente do que o atual. Móveis, na franja dunar da praia, a sul, estas areias estão mais ou menos consolida-das a norte da ilha, na região de Mornos e na Fonte da Areia. Aspetos semelhantes, mas em menor escala, podem ser observados na ponta de S. Lourenço, na ilha da Madeira.
São muitos os exemplos de acumulações dunares no passado geológico, hoje transformadas em arenitos ou grés, mais ou menos coesos, no geral penetrados por um cimento argiloso ou calcário, com maior ou menor impregnação de óxido de ferro (vermelho) e, algumas vezes, silicioso. Abstração feita ao cimento, que é sempre posterior à acumulação eólica, as areias destas rochas mostram as mesmas características mineralógicas, texturais e estruturais das dunas recentes. Entre as muitas ocorrências destes arenitos, merecem destaque os Navajo Sandstones do Jurássico, no Utah, (EUA), parte dos New Red Sandstones, do Permo-Triásico (Rotliegende e Buntsandstein) da Europa e da América do Norte, os grés do Câmbrico inferior da Suécia e os arenitos da Formação Botucatu do Mesozoico do Paraná, Brasil.


FIGURA 1. Aspeto dos eoleanitos de Porto Santo, num corte de cerca de 3 metros ao longo da estrada. (fonte: banco de imagens da Casa das Ciências)

A identificação de edifícios dunares, de tempos geológicos passados, baseia-se em aspetos bem definidos e relativamente fáceis de observar: estratificação entrecruzada, com múltiplas direções e inclinações (à volta de 30º), bem conhecidas nas dunas atuais, lâminas bem individualizadas, diâmetro médio dos grãos entre 0,1 e 1 mm, bom arredondamento, aspeto despolido (picotado) dos grãos de diâmetro superior a 0,5 mm e ausência de leitos de argila e de micas.

Artigo completo em rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2018/058/


Exposição Mar Mineral




Exposição Mar Mineral - Museu Nacional de História Natural e da Ciência - até 31 de dezembro de 2018.


Esta exposição integra-se no plano de atividades definido para o projeto europeu “Blue Mining: breakthrough solutions for sustainable deep sea mining” para o triénio 2016/2018 (www.bluemining.eu), e constitui uma das componentes fundamentais no processo integrado de produção e divulgação científica na área dos Recursos Naturais e Sustentabilidade, desenvolvido no âmbito deste projeto na Universidade de Lisboa.
A população mundial excede já os 7500 milhões de pessoas, e prevê-se que continue a crescer até atingir cerca de dez mil milhões. Existem atualmente cerca de dois mil milhões de telemóveis (smartphones) em uso, e prevê-se que, em 2020, o número suba para mais de seis mil milhões. Face a esta pressão, o direito de acesso de todos às novas tecnologias obriga a repensar o fornecimento de matérias primas, trazendo para a ordem do dia novas fontes de matérias primas, nomeadamente a exploração dos fundos marinhos.
Todos somos defensores de energias renováveis e não poluentes (as chamadas energias verdes) mas muitos de nós ignoramos as tremendas dependências das energias verdes de matérias primas estratégicas e de alta tecnologia, como terras raras e cobalto. Em breve poderemos ter de recorrer às largas quantidades destes elementos que se conhecem nos fundos marinhos.
Um dos principais objetivos da exposição é o de promover um amplo debate acerca de temas como reservas e produção primária, panorama dos recursos naturais em terra, reciclagem, substituição de aplicações, consumo e consumismo, e, claro, sobre novas fontes de recursos naturais, nomeadamente nos fundos marinhos.

Retirado de http://marmineral.com/

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Sismo de 1755 - faz hoje 263 anos

Sismo de 1755 - faz hoje 263 anos

Foi o mais destrutivo sismo de que há registo no nosso país. A capital portuguesa sofreu grandes estragos e mortandade também devido ao maremoto e ao incêndio que se seguiram. O litoral sul português e o Algarve também foram atingidos.

Na manhã do dia 1 de Novembro de 1755 a terra tremeu durante vários minutos, derrubando edifícios e espalhando os seus destroços por toda a parte.
Minutos depois o rio cresceu pelas ruas da cidade, invadindo a baixa. Muitas pessoas que tinha fugido para as margens do Tejo com o objectivo de escapar aos edifícios que ruíam foram apanhadas pelas águas.
Quando as ondas se retiraram ficaram os incêndios que queimaram o que restava.
Neste extrato de documentário conheça a Lisboa de antes do terramoto, assista a uma simulação do sismo, conheça as suas causas e os seus efeitos.

geoPortal do LNEG

geoPortal do LNEG

O geoPortal do LNEG é uma infra-estrutura de serviços integrados de suporte à gestão e visualização de dados espaciais, que visa disponibilizar, em ambiente web, a informação georreferenciada relacionada com as diferentes atividades do Laboratório Nacional de Energia e Geologia.

Sismo ao largo de Peniche


Observador - Sismo ao largo de Peniche - 01nov

A Terra treme - vídeo


EXERCÍCIO PÚBLICO DE SENSIBILIZAÇÃO PARA O RISCO SÍSMICO - 5 de novembro

A Terra treme - Pavilhão do conhecimento
A Terra treme
Esta iniciativa é promovida pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e procura chamar a atenção para o risco sísmico e para a importância de comportamentos simples que os cidadãos devem adotar em caso de sismo, mas que podem salvar vidas.

Resposta à da Adivinha Geológica 4