quarta-feira, 24 de abril de 2019

Sismo de magnitude 6.1 provoca vários mortos nas Filipinas

Sismo de magnitude 6.1 provoca vários mortos nas Filipinas


As Filipinas foram atingidas nos últimos dias por dois fortes sismos: o primeiro provocou 11 vítimas no norte do país. Em Manila, os arranha-céus oscilaram imenso e algumas horas depois, outro sismo atingiu o centro da cidade.

Alfredo Graça
23 ABR. 2019 - 17:15 


As Filipinas foram atingidas nas últimas horas por uma série de sismos. O primeiro sismo ocorreu a 22 de abril e teve magnitude 6.1. Atingiu o norte do país e provocou 11 vítimas. O sismo teve epicentro a cem quilómetros de Manila e hipocentro a 20 km de profundidade na região de Luzon Central.


Na capital das Filipinas, o sismo foi fortemente sentido e os arranha-céus oscilaram imenso. A água das piscinas situadas nos telhados de alguns arranha-céus escorregou para o vazio depois do forte 'abanão', originando uma cascata. Impressionantes são também as fotografias que mostram as enormes oscilações dos arranha-céus.

Posteriormente, um novo sismo sacudiu as Filipinas, desta vez mais a Sul: o novo sismo de magnitude 6.3 desta feita atingiu o centro do país, o epicentro teve lugar a 13 km da cidade de Tutubigan, enquanto o hipocentro teve profundidade de 70,2 km. A profundidade deste novo sismo provavelmente evitou mais danos.
O sismo de magnitude 6.1 que atingiu o Norte, particularmente a região de Luzon Central, causou imensos danos. De momento, já subiu para 16 o número de mortos. Durante a noite, na verdade, equipas de resgate encontraram os corpos de algumas pessoas soterrados nos destroços na província de Pampanga, a norte de Manila.

As Filipinas localizam-se numa área de elevada sismicidade devido ao choque de várias placas tectónicas. Elas dispõem-se ao longo do "Anel de Fogo" do Pacífico, o grande anel que rodeia o Oceano Pacífico, e onde a atividade tectónica provoca sucessivos sismos e erupções vulcânicas.



A importância do Dia Mundial da Terra - 22 de abril

A importância do Dia Mundial da Terra 


Comemorou-se anteontem, 22 de abril, o 49º Dia Mundial da Terra. Este dia começou a ser celebrado no ano 1970 e visa alertar a população para os riscos que a Terra está a sofrer.


Teresa Abrantes
23 ABR. 2019 - 12:21 







O Dia Mundial da Terra é celebrado todos os anos no dia 22 de abril.

Todos os anos há um tema atribuído ao Dia da Terra. Este ano o tema é: “Proteja as nossas espécies”. Foi em 1970 que o senador de Wisconsin, Gaylord Nelson, e o ativista John McConnell pediram separadamente aos americanos que participassem numa manifestação de base para protestar contra os impactos negativos de 150 anos de desenvolvimento industrial e, para sensibilizar a população e os governantes para o estado do ambiente na Terra, e consciencializá-los sobre o nosso papel na proteção do nosso mundo natural.

Como nasceu o Dia Mundial da Terra?

McConnell escolheu o equinócio da primavera, 21 de março de 1970, e Nelson escolheu o dia 22 de abril. Foi este último dia, que se segue ao Dia da Árvore, que cai na última sexta-feira de abril, que ficou marcado para celebrar o Dia Mundial da Terra.
Começou mais como um movimento político, embora hoje se tenha tornado um dia popular para muitas comunidades desenvolverem ações para alertar populações e políticos para o estado atual da Terra, tais como limparem lixo, plantarem árvores ou simplesmente organizarem reuniões para reflexão sobre a natureza e o ambiente.
É difícil acreditar hoje, mas a maior parte das pessoas não estava ciente de algumas questões ambientais graves, tais como a poluição do ar, os depósitos de lixo tóxico, utilização de pesticidas, a perda de vida selvagem, entre outros. O Dia da Terra é agora um evento global a cada ano e estima-se que mais de mil milhões de pessoas em 192 países participam no que é um dos maiores dias de ação com foco cívico no mundo.
Foi devido a iniciativas destas, criação de um Dia da Terra, bem como outras iniciativas que existem atualmente, que cada vez há mais pessoas a consciencializarem-se da necessidade de serem tomadas medidas individuais de forma a minimizar os riscos que a nossa Terra está a sofrer.

Alguns números preocupantes

Após o ano de 1970, de acordo com uma publicação do “American Museum of Natural History”, a população da Terra cresceu em 4 mil milhões de pessoas; produz-se mais do que o suficiente para alimentar toda a humanidade, mas a comida não é distribuída uniformemente, um terço da comida produzida é perdida ou desperdiçada. 







Um quarto dos recifes de corais já têm danos irreversíveis.

Segundo dados publicados pela Associação Zero, e atendendo ao tema deste ano, “Proteja as nossas Espécies”, que visa proteger espécies ameaçadas de extinção, desde 1970, em cerca de 50 anos, desapareceram 40% dos animais terrestres e há elevado risco de extinção de várias espécies.
As populações de animais marinhos também caíram 40% e das 11 mil espécies de aves no mundo mais de 4400 estão em declínio. Em 50 anos as populações de animais nos ecossistemas de água doce reduziram 75%, assim como os insetos nalguns locais do mundo. O mundo está agora perante a maior taxa de extinção, desde os dinossauros, há mais de 60 milhões de anos.
Outro dado bastante preocupante é o facto de 25% dos recifes de coral terem já danos irreversíveis. Segundo a mesma fonte, estima-se que 83% da superfície terrestre tem sofrido o impacto do Homem, desde o desaparecimento de animais ao desgaste dos recursos do planeta. A influência crescente da atividade humana na Terra e na atmosfera global tem contribuído para a existência destes números preocupantes. É urgente que o Homem viva em harmonia com a Terra.

Resposta à da Adivinha Geológica 4