sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Sismo de magnitude 6,2 na Indonésia destrói hospital e faz 37 mortos e centenas de feridos

Sismo de magnitude 6,2 na Indonésia destrói hospital e faz 37 mortos e centenas de feridos

OBSERVADOR

15 de janeiro de 2021, 00:53

Um sismo de magnitude 6,2 causou danos significativos em Sulawesi, na Indonésia. Pelo menos 37 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas. Médicos e doentes soterrados em hospital que ruiu.


O número de mortos na sequência de um forte sismo que abalou esta madrugada a ilha de Sulawesi, na Indonésia, subiu para 37 e as equipas de socorro continuam a inspecionar edifícios desabados, incluindo um hospital, à procura de sobreviventes, referiram as autoridades na sua mais recente atualização, avança a agência Lusa.

“Nós trouxemos (dos escombros) 29 pessoas que morreram”, nos arredores de Mamuju, disse um responsável local dos serviços de socorro, acrescentando que 10 sobreviventes também foram retirados dos edifícios desabados. O responsável não soube dizer quantos ainda podem estar presos nos escombros.

Oito outras pessoas morreram em Majene, outra cidade na região de Mamuju, disse um outro responsável local dos serviços de socorro. Em Mamuju, a cidade mais afetada da região, as equipas de resgate procuravam mais de uma dúzia de pacientes e pessoal médico desaparecidos sob os escombros de um hospital.

“O hospital está destruído. Desabou. Há pacientes e funcionários do hospital presos nos escombros e estamos no processo de retirá-los”, disse o responsável.

Nas primeiras atualizações desta manhã, as autoridades já tinham reportado pelo menos 35 mortos e várias centenas de feridos, devido ao forte sismo que deixou um rasto de destruição na ilha. Várias casas ficaram destruídas, um hospital ruiu e houve ainda deslizamentos de terra, tinham dito as autoridades ao início da manhã, segundo o The New York Times.

Já aí, as equipas de resgate tinha dado início à procura de pessoas presas nos escombros, havendo registo de mais de 600 feridos. “Ainda estamos a retirar as pessoas e a construir abrigos. Muitas pessoas estão soterradas nas ruínas”, indicou na altura um oficial de resposta de emergência para a província de Sulawesi Ocidental, citava o mesmo jornal.

De acordo com a agência Reuters, que cita um comunicado das autoridades indonésias, o sismo que teve uma magnitude de 6,2 também causou graves danos num hotel e nas instalações do governo local.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do sismo foi localizado a 36 quilómetros a sul de Mamuju, a uma profundidade de 18 quilómetros, mas foi sentido entre as cidades costeiras de Mamuju e Majene. Nenhum aviso de tsunami foi emitido.


As autoridades alertaram a população para evitar prédios devido à possibilidade de outro forte terramoto. Milhares de pessoas tiveram que abandonar as suas casas e procurar abrigo no exterior.

Seis tremores de magnitude 2,9 e acima foram registados nas 12 horas antes do sismo ocorrer na madrugada desta sexta-feira. Nove réplicas foram registadas nas horas que se seguiram.

Inicialmente, as autoridades tinham dado conta de três mortos e 24 feridos, números que ao longo da madrugada foram sendo atualizados.

Adaptado de https://observador.pt/2021/01/15/tres-mortos-e-24-feridos-em-violento-sismo-de-magnitude-62-na-indonesia/

sábado, 9 de janeiro de 2021

EXPOSIÇÃO "VARIAÇÕES NATURAIS" Uma viagem pelas paisagens de Portugal - DIVULGAÇÃO

 EXPOSIÇÃO "VARIAÇÕES NATURAIS" Uma viagem pelas paisagens de Portugal



Quando: 
25 de Novembro de 2020 a 25 de Novembro de 2021
Onde: 

Museu Nacional de História Natural e da Ciência

Portugal apresenta uma elevada riqueza de paisagens, valores naturais e biodiversidade. Essa diversidade é resultante da interação entre o clima, geologia e relevo, e acompanhada de enorme diversidade cultural. A exposição Variações Naturais dá a conhecer e a sentir esta diversidade, através da representação das principais paisagens e áreas protegidas nacionais, oferecendo aos visitantes uma viagem impossível: conhecer os principais ecossistemas portugueses, “reunidos” em 1200m2. Nesta experiência imersiva, em que todos os sentidos são convocados, os viajantes sobem a uma montanha, descem a uma gruta e mergulham nas profundezas oceânicas. Os visitantes passeiam encontrando plantas, animais e fósseis, escutando lendas e descobrindo relações entre espécies, pessoas e paisagens que vão da simples partilha de um espaço comum à predação, e da culinária à literatura.

A exposição reparte-se por dez áreas principais correspondendo a dez ecossistemas: urbano, montanhoso, florestal (incluindo bosque, montado e estepe), maciços calcários (incluindo grutas), sistemas aquáticos (águas rápidas, águas lentas, paul), estuário, costa arenosa, costa rochosa, oceanos e ecossistemas insulares, com enfoque nos Açores e na Madeira. As áreas da exposição são definidas combinando estruturas cenográficas, fotografia, vídeo e áudio com espécimes e modelos biológicos de mais de 140 espécies.

Ao longo da exposição vão-se identificando, em mapas, os Parques Naturais e outras áreas protegidas onde se encontra cada ecossistema. No final, um expositor interativo permite explorar estas áreas de forma mais detalhada, convidando a visitas reais.
 

Comissariado: Cristina Branquinho

Organização: Câmara Municipal de Lisboa, a Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências e Museu Nacional de História Natural e da Ciência, e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

 

Exposição inserida na programação Lisboa Capital Verde Europeia 2020.
Mais informações aqui.

https://www.museus.ulisboa.pt/pt-pt/exposicao-variacoes-naturais



Resposta à da Adivinha Geológica 4