ONU News
13 de dezembro de 2021
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Ocean Image Bank/Brook Peterson Três meses antes do evento em Lisboa, o tema reunirá o mundo na Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em março de 2022 |
Evento ocorrerá em junho de 2022; chefe da diplomacia
portuguesa chama a atenção para urgência da preservação da biodiversidade,
alertando para conexão entre clima e oceanos.
Cerca de sete meses antes da
realização da 2ª. Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, Portugal pede mais
compromissos da comunidade internacional para lidar com as ameaças atuais.
O ministro português dos Negócios
Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse à ONU News que o evento coorganizado
pelo seu país e o Quénia incentiva a defesa da riqueza e da variedade do mundo
natural.
Captura vídeo ONU News
Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva |
Preservação
“O que nós pretendemos é que
todas as pessoas tenham consciência deste facto: os oceanos, a boa governação
dos oceanos, o uso razoável dos oceanos, a defesa e preservação dos oceanos, o
combate à poluição marinha, é absolutamente essencial para ação climática e
para a preservação da biodiversidade. Portanto há esse nexo entre o clima e os
oceanos. É muito importante ter sempre presente no nosso espírito.”
O Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente, PNUMA, lançou a pesquisa enfatizando a urgência de uma ação
global em favor de ecossistemas afetados por plásticos nos oceanos.
A publicação ressalta que mesmo
com o conhecimento disponível, falta vontade política dos governos para
enfrentar a crise crescente.
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Foto: UN News/Laura Quinones Lixo marinho, incluindo plástico, papel e madeira, acaba indo para as profundezas dos oceanos.
Comunidade internacional
“É inacreditável saber que grande
parte, a maior parte, da poluição dos mares é gerado em terra. Por exemplo
através dos plásticos. Os cientistas dizem que não demorará muito tempo em que
haja mais plástico nos mares do que peixes e nós temos que contrariar isso. E
para isso precisamos de ação, precisamos de criar zonas de proteção marinha.
Precisamos de mudar as nossas pescas e precisamos de, mais uma vez, nos unirmos
todos para esse problema comum que é a governação dos oceanos. Há um Objetivo do Desenvolvimento
Sustentável, o 14, que diz respeito aos oceanos. E é preciso preservar os
oceanos, é preciso preservar a biodiversidade nos oceanos, é preciso gerir
racionalmente os oceanos e temos que mobilizar a comunidade internacional para
isso.”
Três meses antes do evento em
Lisboa, o tema reunirá o mundo na Assembleia das Nações Unidas para o Meio
Ambiente, em março de 2022. Um dos destaques será definir como seguir na
cooperação global sobre esta questão.
Em 2015, os plásticos estavam
envolvidos na produção de 1,7 giga toneladas de CO2. A previsão é
que em 30 anos o número chegue a 6,5 giga toneladas, ou 15% do orçamento global
de carbono. Retirado de https://news.un.org/pt/story/2021/12/1773392?utm_source=ONU+News+-+Newsletter&utm_campaign=cc152cc9fb-EMAIL_CAMPAIGN_2021_12_14_01_00&utm_medium=email&utm_term=0_98793f891c-cc152cc9fb-107783233 |
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