sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Etna. Principal vulcão europeu entrou em erupção

 

Etna. Principal vulcão europeu entrou em erupção


Por RTP

04 de fevereiro de 2021, 21:10




O mais ativo vulcão da Europa entrou em erupção. O Etna libertou colunas de fumo gigantes e gerou uma cadeia de 130 tremores de terra (sismos). O maior foi de magnitude 4 na escala de Richter.

O Etna tem mais de 3 mil metros e entra em erupção várias vezes por ano na ilha da Sicília (ilha italiana, no mar Mediterrâneo)



sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Sismo de magnitude 6,2 na Indonésia destrói hospital e faz 37 mortos e centenas de feridos

Sismo de magnitude 6,2 na Indonésia destrói hospital e faz 37 mortos e centenas de feridos

OBSERVADOR

15 de janeiro de 2021, 00:53

Um sismo de magnitude 6,2 causou danos significativos em Sulawesi, na Indonésia. Pelo menos 37 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas. Médicos e doentes soterrados em hospital que ruiu.


O número de mortos na sequência de um forte sismo que abalou esta madrugada a ilha de Sulawesi, na Indonésia, subiu para 37 e as equipas de socorro continuam a inspecionar edifícios desabados, incluindo um hospital, à procura de sobreviventes, referiram as autoridades na sua mais recente atualização, avança a agência Lusa.

“Nós trouxemos (dos escombros) 29 pessoas que morreram”, nos arredores de Mamuju, disse um responsável local dos serviços de socorro, acrescentando que 10 sobreviventes também foram retirados dos edifícios desabados. O responsável não soube dizer quantos ainda podem estar presos nos escombros.

Oito outras pessoas morreram em Majene, outra cidade na região de Mamuju, disse um outro responsável local dos serviços de socorro. Em Mamuju, a cidade mais afetada da região, as equipas de resgate procuravam mais de uma dúzia de pacientes e pessoal médico desaparecidos sob os escombros de um hospital.

“O hospital está destruído. Desabou. Há pacientes e funcionários do hospital presos nos escombros e estamos no processo de retirá-los”, disse o responsável.

Nas primeiras atualizações desta manhã, as autoridades já tinham reportado pelo menos 35 mortos e várias centenas de feridos, devido ao forte sismo que deixou um rasto de destruição na ilha. Várias casas ficaram destruídas, um hospital ruiu e houve ainda deslizamentos de terra, tinham dito as autoridades ao início da manhã, segundo o The New York Times.

Já aí, as equipas de resgate tinha dado início à procura de pessoas presas nos escombros, havendo registo de mais de 600 feridos. “Ainda estamos a retirar as pessoas e a construir abrigos. Muitas pessoas estão soterradas nas ruínas”, indicou na altura um oficial de resposta de emergência para a província de Sulawesi Ocidental, citava o mesmo jornal.

De acordo com a agência Reuters, que cita um comunicado das autoridades indonésias, o sismo que teve uma magnitude de 6,2 também causou graves danos num hotel e nas instalações do governo local.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do sismo foi localizado a 36 quilómetros a sul de Mamuju, a uma profundidade de 18 quilómetros, mas foi sentido entre as cidades costeiras de Mamuju e Majene. Nenhum aviso de tsunami foi emitido.


As autoridades alertaram a população para evitar prédios devido à possibilidade de outro forte terramoto. Milhares de pessoas tiveram que abandonar as suas casas e procurar abrigo no exterior.

Seis tremores de magnitude 2,9 e acima foram registados nas 12 horas antes do sismo ocorrer na madrugada desta sexta-feira. Nove réplicas foram registadas nas horas que se seguiram.

Inicialmente, as autoridades tinham dado conta de três mortos e 24 feridos, números que ao longo da madrugada foram sendo atualizados.

Adaptado de https://observador.pt/2021/01/15/tres-mortos-e-24-feridos-em-violento-sismo-de-magnitude-62-na-indonesia/

sábado, 9 de janeiro de 2021

EXPOSIÇÃO "VARIAÇÕES NATURAIS" Uma viagem pelas paisagens de Portugal - DIVULGAÇÃO

 EXPOSIÇÃO "VARIAÇÕES NATURAIS" Uma viagem pelas paisagens de Portugal



Quando: 
25 de Novembro de 2020 a 25 de Novembro de 2021
Onde: 

Museu Nacional de História Natural e da Ciência

Portugal apresenta uma elevada riqueza de paisagens, valores naturais e biodiversidade. Essa diversidade é resultante da interação entre o clima, geologia e relevo, e acompanhada de enorme diversidade cultural. A exposição Variações Naturais dá a conhecer e a sentir esta diversidade, através da representação das principais paisagens e áreas protegidas nacionais, oferecendo aos visitantes uma viagem impossível: conhecer os principais ecossistemas portugueses, “reunidos” em 1200m2. Nesta experiência imersiva, em que todos os sentidos são convocados, os viajantes sobem a uma montanha, descem a uma gruta e mergulham nas profundezas oceânicas. Os visitantes passeiam encontrando plantas, animais e fósseis, escutando lendas e descobrindo relações entre espécies, pessoas e paisagens que vão da simples partilha de um espaço comum à predação, e da culinária à literatura.

A exposição reparte-se por dez áreas principais correspondendo a dez ecossistemas: urbano, montanhoso, florestal (incluindo bosque, montado e estepe), maciços calcários (incluindo grutas), sistemas aquáticos (águas rápidas, águas lentas, paul), estuário, costa arenosa, costa rochosa, oceanos e ecossistemas insulares, com enfoque nos Açores e na Madeira. As áreas da exposição são definidas combinando estruturas cenográficas, fotografia, vídeo e áudio com espécimes e modelos biológicos de mais de 140 espécies.

Ao longo da exposição vão-se identificando, em mapas, os Parques Naturais e outras áreas protegidas onde se encontra cada ecossistema. No final, um expositor interativo permite explorar estas áreas de forma mais detalhada, convidando a visitas reais.
 

Comissariado: Cristina Branquinho

Organização: Câmara Municipal de Lisboa, a Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências e Museu Nacional de História Natural e da Ciência, e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

 

Exposição inserida na programação Lisboa Capital Verde Europeia 2020.
Mais informações aqui.

https://www.museus.ulisboa.pt/pt-pt/exposicao-variacoes-naturais



terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Sismo de magnitude 6,4 abala Croácia.

 

Sismo de magnitude 6,4 abala Croácia.


SAPO24
29 dez 2020 12:45

O sismo de magnitude 6,4 na escala de Richter foi hoje sentido na Croácia, em particular na cidade de Petrinja (centro). O primeiro-ministro do país, Andrej Plenkovic, confirmou que pelo menos uma menina morreu na sequência deste incidente.

“Fomos informados que uma menina morreu (...), não temos informações sobre outras vítimas", disse Andrej Plenkovic, em declarações à comunicação social local.

O primeiro-ministro da Croácia e vários ministros do Governo croata deslocaram-se a Petrinja para testemunhar no local os danos provocados pelo tremor de terra.

Trata-se da primeira morte confirmada pelas autoridades croatas após o forte abalo.

Momentos antes, o presidente da câmara de Petrinja, Darinko Dumbovic, já tinha avançado com a possibilidade de existir um número indeterminado de mortos e de feridos naquela zona.

Em declarações à emissora Rádio Croácia, o autarca admitiu na mesma altura que entre as vítimas mortais estaria uma menina.

"Petrinja está em ruínas. Há mortos e feridos, há pessoas desaparecidas. Não há nenhuma casa que não tenha ficado danificada. As ambulâncias não podem chegar a todos os lugares. É um caos", afirmou Dumbovic, citado pelas agências internacionais.

Também existem relatos que um homem e uma criança do sexo masculino terão sido retirados com vida de um carro que ficou soterrado debaixo de escombros.

As vítimas terão sido transportadas para um hospital local, de acordo com as agências internacionais.

Imagens divulgadas de Petrinja, cidade que conta com cerca de 20 mil habitantes, mostram telhados destruídos e muito danificados, bem como ruas cheias de tijolos e de outros destroços.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o sismo de magnitude 6,4 foi registado às 12:19 (11:19 em Lisboa) a uma profundidade de 10 quilómetros.

O epicentro foi a cerca de 50 quilómetros a sudeste da capital da Croácia, Zagreb, a 2,9 quilómetros a sul-sudeste de Petrinja e a 8,7 quilómetros a sudoeste de Sisak.


A mesma zona já tinha sido abalada por um sismo de magnitude 5,2 na segunda-feira.

Depois do sismo de hoje, sentiram-se duas réplicas, ambas com mais 4,0 de magnitude, segundo o Instituto Sismológico da Croácia.

Outras fontes, como foi o caso do Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo, atribuíram ao sismo de hoje uma magnitude entre 6,2 e 6,3 na escala de Richter.

O tremor de terra sentido hoje motivou ainda a suspensão do funcionamento de uma central nuclear na Eslovénia "por precaução", segundo disse uma porta-voz da central de Krsko à agência France-Presse (AFP).

"Posso confirmar o encerramento preventivo" da unidade, disse a porta-voz Ida Novak Jerele à AFP.

Segundo a agência de notícias STA, trata-se de um "procedimento normal em caso de fortes sismos".

O abalo foi sentido na capital, Liubliana, assim como em vários países da região, especialmente na Hungria e na Áustria, relataram testemunhas em depoimentos aos jornais.

Construído na época jugoslava e em funcionamento desde 1983, o reator do tipo Westinghouse de Krsko, de 700 megawatts de potência, é o único da Eslovénia. O país compartilha este reator nuclear com a Croácia.

adaptado de https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/sismo-de-magnitude-64-abala-croacia-ha-registo-de-danos

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Erupção do vulcão Kilauea estabilizou dentro da sua cratera

Erupção do vulcão Kilauea estabilizou dentro da sua cratera

10:01 - 23 Dezembro 2020


   Erupção do vulcão Kilauea

A erupção explosiva que começou no passado domingo (20/12) numa cratera do vulcão Kilauea, no Havai estabilizou, embora existam algumas fissuras nas suas paredes, informou o US Geological Survey (USGS).

A erupção, que projetou colunas de fumo e fogo para o céu, foi detetada pelo Observatório de Vulcões USGS Havaiano (HVO) dentro da cratera Halemaumau, no topo do vulcão Kilauea, uma “grande depressão vulcânica em forma de bacia”, apontou este órgão no seu site.

No entanto, o USGS apontou que a erupção estabilizou dentro da cratera, embora com a presença de um “lago de lava e duas fissuras ainda ativas”.

Apesar do inesperado da erupção, nenhuma evacuação foi necessária, uma vez que a atividade vulcânica esteve confinada dentro da cratera.

Esta terça-feira (22/12) os oficiais da Defesa Civil do Havai, juntamente com os especialistas do HVO, relataram que a erupção “estabilizou dentro da cratera”, informou o canal Hawaii News Now, que transmitiu imagens na noite passada mostrando densas nuvens de fumo e detonações de fogo a projetar-se no céu noturno.

Além disso, especialistas do USGS indicaram que “fontes de lava precipitaram-se a cerca de 50,5 metros do céu alimentando um lago de lava que cresce dentro da cratera”, uma de cujas fissuras permanece muito ativa.

Da mesma forma, geólogos do USCS detetaram um terramoto de magnitude 4,4 no sul de Kilauea na noite de domingo, com o epicentro localizado a uma profundidade de 5,4 quilómetro), “mas muito fraco para desencadear um tsunami”.

https://greensavers.sapo.pt/erupcao-do-vulcao-kilauea-estabilizou-dentro-da-sua-cratera/

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Ciência na Imprensa Regional - Ciência Viva - Divulgação

 Ciência na Imprensa Regional - Ciência Viva

Textos de A.M. Galopim de Carvalho publicados no Ciência na Imprensa Regional


Não deixes de ler os textos publicados pelo Professor Galopim de Carvalho, um dos mais conceituados geólogos portugueses, em   http://imprensaregional.cienciaviva.pt/conteudos/artigos/index.asp?accao=listartigosautor&id_artigoautor=67

Mineral versus cristal

 Mineral versus cristal

05 Mai 2016 - 14h49 - 5.323 caracteres
Género: Artigos. Áreas: Geologia e Geofísica



                        Azurite

O conceito demais divulgado de MINERAL diz que, além de natural, tem de ter uma composição química suscetível de variar dentro de determinados limites e ser sólido, no sentido físico deste estado da matéria.

Neste sentido, um mineral tem de ter estrutura cristalina, isto é, um arranjo dos respetivos átomos segundo uma rede tridimensional (triperiódica) baseada num dado motivo ou malha, de forma paralelepipédica, que se repete nas três direções do espaço, estrutura essa bem definida e característica de cada espécie.

Fogem a esta regra, por exemplo, a opala, uma variedade de sílica que habitualmente é descrita como amorfa, isto é, não cristalina, o mercúrio nativo, que ocorre no estado líquido, e o vidro vulcânico, principal constituinte de rochas como a pedra-pomes ou a obsidiana.

Há pouco mais de vinte anos, a Comissão para os Novos Minerais da International Mineralogical Association (IMA), entidade credenciada para o efeito, propôs (in “The Canadian Mineralogist”, Vol. 33, pp. 689-690,1995), como nova definição de mineral, “um elemento químico ou um composto, geralmente cristalino, gerado por um processo geológico”.

Mais simples e abrangente, inclui as espécies excluídas pela anterior definição, que alguns autores referiam por mineraloides, e, até, o gelo.

Ainda que cristalinas, não são consideradas minerais as substâncias orgânicas (açúcar, mentol, cânfora e muitas outras) e inorgânicas produzidas artificialmente (sulfato de cobre, bicarbonato de sódio, iodeto de potássio e muitos, muitos outros). Hoje em dia, são muitos os chamados sintéticos, isto é, substâncias química e estruturalmente semelhantes a determinadas espécies minerais produzidas (sintetizadas) em laboratório e/ou industrialmente. O diamante, o rubi, a safira, a esmeralda ou o quartzo sintéticos não são, pois, minerais. A sua produção com fins tecnológicos de ponta é hoje uma rotina.

Por tradição, o conceito de CRISTAL implicava o carácter poliédrico (facetado) do sólido, fosse ele uma substância mineral ou orgânica, natural ou produzida artificialmente.

Tal concepção foi abandonada a partir do momento em que se tornou conhecida a estrutura íntima, à escala atómica, dos corpos no estado sólido. Assim, cristal é hoje entendido como uma porção uniforme de matéria cristalina, limitada ou não por faces planas bem definidas.

O arranjo geométrico tridimensional referido atrás é posto em evidência, entre outras manifestações, pelas faces do cristal, mas nem sempre a matéria cristalina se manifesta com a configuração de um ou parte de um poliedro.

Um grão de areia de quartzo, por mais boleado que esteja, não deixa de ser parte de um cristal. Minerais e cristais são, pois, na antiga conceção de mineral, duas realidades indissociáveis.

Vinda da Antiguidade, com destaque para as civilizações chinesa, babilónica, hindu e egípcia, através da tradição e dos textos eruditos dos clássicos gregos e latinos, a MINERALOGIA atravessou a Idade Média de mãos dadas com a Alquimia, tendo aí crescido e deixando para trás muitas das conceções fantasiosas e místicas dos escolásticos. Afirmou-se e desenvolveu-se como ciência, juntamente com a química, ao longo dos séculos XVIII e XIX, fazendo-a progredir e tirando dela o essencial do seu desenvolvimento com acentuada organização sistemática. Fez nascer, deu corpo e aprofundou uma nova disciplina científica, de cariz geométrico e matemático - a CRISTALOGRAFIA MORFOLÓGICA – de que se serviu como meio de diagnose, até às primeiras décadas do século XX. Alargou-se, depois, com a CRISTALOQUÍMICA, numa abordagem à organização espacial das redes cristalinas, em função da natureza dos elementos químicos que as constituem para, a partir daí, se irmanar com a física do estado sólido, com recurso às modernas tecnologias de análise. A mineralogia acompanha hoje o caminho da chamada, CRISTALOGRAFIA ESTRUTURAL, nova disciplina de âmbito alargado a todos os sólidos cristalinos, sejam eles inorgânicos ou orgânicos, naturais e artificiais ou sintéticos.

A par de uma mineralogia dita pura, interessada nos aspetos científicos fundamentais desenvolveu-se uma MINERALOGIA APLICADA, visando a utilização dos minerais como matérias-primas nas mais variadas indústrias e utilizações.

 

António Galopim de Carvalho


© 2016 - Ciência na Imprensa Regional / Ciência Viva


A.M. Galopim de Carvalho


Resposta à da Adivinha Geológica 4